Faço de minhas palavras, minhas palavras.

Sábado, 4 de Julho de 2009

Foi então que a nuvem se desmanchou e caiu sobre o chão frio a esperança.
E se o amanhã não vier?
Ficou com medo de perder os dias, os que hão de vir.
Então com as mãos sobre sua lápide, ela esvaeceu.
O tempo todo pensando no tempo e sem tempo pra viver o tempo o tempo se perdeu.
O tempo todo é muito tempo e não ter tempo de ter o tempo todo é não ter o tempo todo
.
.
.
.
Sempre com planos pras memórias.
Panos quentes sobre a desesperança.
A obscuridão do dia seguinte e não há roteiro pra hoje
E se o amanhã não vier
...
Recuperou-se e subiu de novo na nuvem, dessa vez de uma forma diferente, pois a nuvem já não era mais a mesma.
E ela caiu mais umas milhares de vezes.
E pôde se levantar, com a esperança de um só tempo, não do tempo todo.
Postado por MRM às
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