Sonho lúcido

Como uma manhã de inverno, embrulhada no edredon
Em pés recém saidos da cama,num chão gelado de pedra
A transição de choque para conforto, provoca sentidos duplicados
E se vale a pena ou não gelar os pés, eu não sei dizer
O mundo deveria ser xicaras fumegantes de um delicioso chá
acompanhado de quentes torradas amanteigadas.
Isso ilustraria a monotonia da prisão de um castelo, sem principe ou dragão.
Sem grandes cavalos ou guerras, sem imensos rios, sem imensas pontes,
sem uma imensidão de pessoas descontentes.
E esse mundo seria cinza, seu céu cinza e todas as suas particularidades virariam refrão.
Nada semelhante a fantasia real, projetada em cada qual, advinda de cada um
Onde as cores dançam em ritmos alucinados e vem de todas as direções, onde tudo o que fere
dá conselho e o riso pode significar lágrima, onde o transitório faz sentido no momento da transição
e se ela passa, ele perde a siginifação.
Onde a mentira e a verdade dão as mãos, para que construamos nossos castelos na obstinação dos homens.





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