Só um desatino

não sei medir os absurdos
assim como conto os cortes dilacerantes
dos cacos de vidro
nem sei guardar segredos
quando queimam na garganta
desmancham palavra em projetil
Eu não vivo sem minha massa encefálica
e faço sua vontade,
sempre que requisitada
para transformar poema em lança
inocente criança
se arma em ego e vaidade
e sai a procura, da cura
em bocas,bolsos,bitucas,barricas
Cai na vida,
cai na vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário