Um novo fim e um novo começo

De tempos em tempos
eu construo castelos
de cartas
e é por esse motivo que
De tempos em tempos
eu vivo desmoronamentos.

A mobília do meu mundo
é alegre e fluante
e também invisível
e quando eu lembro o porquê da mobília
eu me culpo por fazê-la assim.

Meus acontecimentos são memórias
que nunca existiram.
E me julgam louca, os que não enxergam
meus castelos, meus cavalos, meu reinado.

Pois eu sou fruto do absurdo, do improvável
do mais destinado e planejado acaso.

Eu sou o filho do mundo.


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