À espreita

não se planejava esconder os fatos
esparavámos que o tempo apagasse os indícios
mas estavámos sempre a procura do assassino atrás da porta,
sob a cama, vivendo no nosso armário a espreita da nossa distração
enquanto isso apostavámos na auto-destruição e bebíamos a felicidade até não sobrar um só gole.
isso não é coisa de mundo, é de submundo. o medo tem nome próprio: Passado.

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