Onde nunca como sempre

Como uma extensão da minha, a sua. A gêmea daquela que tenho pra mim. Não pode ser e talvez não seja. Mas foi.
Foi, além da metafísica. Além do que pode fazer em rimas. Além do que é possível reportar.
Eu tento. Eu peno por voltar na história, na que me pertence. Onde eu vi e vivi e tenho detalhes.
Eu tento. Eu temo por perdê-la, esquecê-la, transportá-la, reconstrui-la, reestruturá-la.

Eu tenho marcado em pele. Marcado a fogo.
Marcado em alma.

E tento, marcar em história.

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