De doze em doze horas

[_] Teus rostos se tocam. Outros, não mais aqueles. O luar revelou novas faces. Mais duras, mais marcadas.
Em drama, recorre aos abraços para fugir do vazio. O pulso rouba a vibração,

quer fazer disso poema.

(..)

Flores

permanecem

suspensas



c

a

e

m

mas não os alcançam


O rio corre, mas não molha.

O vento passa, mas não sopra.


Em vontade hibernam em letargia velada,

desligando-se os corpos,

enquanto tocam-se as almas.



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