conto
um canto
canto
um tanto
todo
conto
tem um
ponto
.
todo
ponto
tem seu
canto
cada
canto
tem seu
tanto
e no entanto
tem-se
todo
Sob o sol
o
infinito
cintila
desde
a ponta
do meu
dedo
até
a ultima
curva
do
universo
eis que
então
os olhos
despertam:
e brilham
sobre
girassóis
amarelos.
infinito
cintila
desde
a ponta
do meu
dedo
até
a ultima
curva
do
universo
eis que
então
os olhos
despertam:
e brilham
sobre
girassóis
amarelos.
Vivído, por obséquio
o vento
veio
e enxugou
toda e qualquer
lágrima
mas só porque
havia lágrima.
e porque há vento,
choro.
e porque há nuvem,
chove.
veio
e enxugou
toda e qualquer
lágrima
mas só porque
havia lágrima.
e porque há vento,
choro.
e porque há nuvem,
chove.
O brado
ele
ruge
sobre
a
tropa
brada
de peito
cheio
a vitória
reina
soberano
às avessas
do verbo
aos reveses
dos planos
é rei
de tropa
nenhuma
é senhor
de coisa
alguma
o leão do meu jardim
ruge
sobre
a
tropa
brada
de peito
cheio
a vitória
reina
soberano
às avessas
do verbo
aos reveses
dos planos
é rei
de tropa
nenhuma
é senhor
de coisa
alguma
o leão do meu jardim
IN (s)
- insensatos,
dirão
pois,
o azul
do mundo
é incerto
escurece
e clareia
em seu
tempo
e para homem,
não revela
qualquer
razão
- infelizes,
dizemos
- sensatos mesmo, não somos
pois,
sopra-se ao acaso
no infinito do
instante.
dirão
pois,
o azul
do mundo
é incerto
escurece
e clareia
em seu
tempo
e para homem,
não revela
qualquer
razão
- infelizes,
dizemos
do mistério
não conhecem um terço
o que as folhas dizem, não leem
nem lhes é revelado o
encanto de cada hora
no fundamento do modo
da concepção do inconstante
- sensatos mesmo, não somos
pois,
sopra-se ao acaso
no infinito do
instante.
Nada fertil
a
se
ment
e
que
se
plant
a
no
de s
er
to
da
gent
e
na
im e
nsi
dã
o
do
rep
ent
e
na
co n
tr a
mã
o
do
ag
or
a
de
la
nã
o
sai
sum
o
del
a
nã
o
sai
suc
o
ei s
qu
e
en
rai
za
a
ter
ra
e
sec
a
águ
a
cor
re n
te
rou
b a
d a
v i
da
se u
feix
e
co n
so m
e-o
na
mes
ma
ho
ra
se
ment
e
que
se
plant
a
no
de s
er
to
da
gent
e
na
im e
nsi
dã
o
do
rep
ent
e
na
co n
tr a
mã
o
do
ag
or
a
de
la
nã
o
sai
sum
o
del
a
nã
o
sai
suc
o
ei s
qu
e
en
rai
za
a
ter
ra
e
sec
a
águ
a
cor
re n
te
rou
b a
d a
v i
da
se u
feix
e
co n
so m
e-o
na
mes
ma
ho
ra
Reinar
escolho
a metade
do bolo
que me
cabe
me encasulo
no leito próprio do eu
no infinito singular
da memória
desenho no papel
o contorno das águas desconsoladas
retorno ao centro
do cetro.
de um reino
que não é
meu
a metade
do bolo
que me
cabe
me encasulo
no leito próprio do eu
no infinito singular
da memória
desenho no papel
o contorno das águas desconsoladas
retorno ao centro
do cetro.
de um reino
que não é
meu
40º
eu me volto
para o centro
do meu sol
sinto,
mesmo que
distante
o calor
na
minha
pele
e tua irradiação
beijando
o meu rosto
quente-brando
necessário
ilumina minha manhã,
me desperta para novo dia
para o centro
do meu sol
sinto,
mesmo que
distante
o calor
na
minha
pele
e tua irradiação
beijando
o meu rosto
quente-brando
necessário
ilumina minha manhã,
me desperta para novo dia
Cavalo-marinho
escurece o céu
azul de fim de tarde
e azul de tempestade
um
adeus
a calmaria
que nem
ao menos
relampeia
o céu
demora a
desabar
já que
antes
_
_
_
escurece,
empreteja
desfalece
desnorteia
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