congelou-me
ao menos as bordas, diria
imagino as focas o que têm sentido nesses últimos invernos
se a alma é fluidez, já devo dizer que os eskimós não a tem
de outono consumiu-se a vista, até mesmo os sentidos e o frio gelado daquela montanha não exita em sempre regressar...ir e vir...
sem sossego
sem sossego
me despi da calmaria
e mesmo que um sopro quente me envolva,
cá estou
nua
crua
até
os
ossos
sem
aceitar
qualquer
proposta
a qualquer hora
o gelo cansa
e os pés
adormecem
sem
cessar
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