O gosto pelo o que não existe

Lá onde mora o absurdo
e tudo que costuma estranhar
se estabelece,
É onde meu pensamento
vive.
Nos labirintos estreitos de caminhos
inimagináveis,
Nas florestas escuras de arbustos
incontáveis,
nas flores, nas aves.
No poder de fogo do por-do-sol,
um tanto robótico na minha visão.
Que uns diriam destorcida, outros despeitada,
eu diria incrédula, ou então exótica.
Mas creio que
a palavra confusão
descomplicaria
tudo.

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