Feito um sopro

mais uma vez
como antes
como fora
como temos passado
de tempo em tempo
em sua contagem regular
em passadas largas
e saltos fantasmagóricos
é como quem dorme e sonha
e desperta na passagem de consciência
então vive:
e roda na primavera entre uma outra taça de risada
entre as flores na calçada, sutilmente derramadas

se existe regra, lei ou argumento que contradiz a nós
se existe tempo,espaço,aceleração
não sei não
não vejo o tempo passar
nem a chuva cair
e pode o castelo ruir
que continuarei assim,
aqui.

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