Do outro lado do muro

Eu escrevo poemas
para dar pistas
de como me parece
a realidade
e às vezes, os sonhos.
Conto como quem viu
e não viu,
como um mosaico
ora ilustrado ora transparente
onde as imagens
distorcem às cores,
à luz, ao visitante assombreado
do outro lado.
E reflito sobre o reflexo
para dizer que mesmo
a falta de percepção
permite
pertinente
discussão - Conclusão.

4 comentários:

  1. Já disse que gosto como escreve? Pois é. Gosto mesmo.

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  2. Isso faz 2 de nós. No mínimo.

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  3. Discutimos entre nós - chegamos em conclusão - a realidade é tema, então o sonho impera - vemos uma outra face por detrás do vitral - discutimos novamente (será está a verdade?) E não tem fim.

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  4. Me identifiquei com esse poema.

    "Eu escrevo poemas
    para dar pistas
    de como me parece
    a realidade
    e às vezes, os sonhos."

    bem isso.

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