Epístola Lunar

talvez a luz atravesse os nossos corpos
mas nem percebamos
eu não sei a quanto tempo eu já me acostumei contigo
nem a quanto você olha para mim desse jeito
talvez não seja nada além do que esse gosto pelo perigo
e essa auto-imagem desfragmentada de nós dois
eu sorrio porque gosto
e recebo quais sejam os teus versos
eu escrevo sobre a floresta escura e também sobre lucidez
não tenho motivos para deixar de lado o que é vivo
e vivo;
por ai, contigo ou sem, pra ti ou para ninguém
tenho para mim que por gosto eu te guardo no bolso.
e revivo o que for para viver, na hora em que a luz desaparece.

4 comentários:

  1. como relacionou à dor e amor? o que tem lido? sidney sheldon?

    ResponderExcluir
  2. incrível, até pra exemplos do que é ruim você é clichê.

    ResponderExcluir
  3. que preocupação, ops, desocupação eu quis dizer. pode ir lá, amor. vai ler o que você acha bom, ficar mais inteligentinho e escrever um livro sobre gatinhos, rs.

    ResponderExcluir