passarão por elas
alguns ventos
para adornar os cabelos
balançar os vestidos
nutrir o contentamento
no
o sopro
que desenha
o dia
vem do
orvalho da
madrugada
e de tantas outras
noites
em que os olhos
não viram
a luz que na
irís não refletiu
é luz desde que o tempo é tempo
e desde então,
é ofício do vento
fazer dançar
todas as coisas
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